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martes, 3 de octubre de 2017

Novas técnicas de cultivo impulsionam a produção de morangos no Rio Grande do Sul


Há mais morangos brotando nas estufas da Serra, Vale do Caí e até da região sul do Estado. Com a adoção de novas variedades e de técnicas de produção mais propícias ao cultivo – a partir da disseminação do sistema por substrato nos últimos cinco anos e que hoje domina 80% das lavouras –, o clima reduziu seu impacto sobre os frutos. 


Enquanto a área cultivada se manteve praticamente estável no Rio Grande do Sul – passando de 490 mil hectares em 2014 para 500 hectares em 2017 –, a produção cresceu mais de 35%, de 17 mil toneladas para 23 mil toneladas no mesmo período. O resultado elevou a produtividade média por hectare em 32,5%, saindo do patamar de 34,7 toneladas para 46 toneladas na mesma base de comparação, segundo estimativa de cultivo de frutíferas da Emater/RS, realizada a cada três anos (quadro abaixo).
Entre os produtores que colhem acima da média estão os irmãos Evandro e Cláudio Andreazza, da Granja Andreazza, de Caxias do Sul, município com a maior produção do Estado. A propriedade chega a produzir 90 toneladas por hectare. Para chegar a este bom resultado, é necessária uma série de cuidados:
– Boas mudas, manejo, estrutura, espaço arejado e adubação correta – conta Evandro, que emprega cerca de 40 famílias na empresa.
Mas o rendimento por planta é relativo, ressalta Evandro, já que há disparidade entre os morangueiros dentro de uma mesma estufa. A produtividade média é de 800 gramas por muda, o que rende entre 70 a 80 toneladas por hectare, com picos de 90 toneladas ao ano por hectare. Uma das vantagens da hidroponia é a possibilidade de colheita ao longo do ano, com plantio escalonado. Somente nos meses de junho e julho há uma quebra, quando é realizado o manejo e o preparo de substrato. 

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