miércoles, 28 de noviembre de 2012

Hidroponia solução Forragem Verde utilizando húmus de minhoca.

Hidroponia solução Forragem Verde utilizando húmus de minhoca.

Em decorrência das dificuldades alimentares que vem passando os rebanhos do município de Marcelino Vieira devido ao processo de estiagem, a equipe de técnicos da EMATER local, vem discutindo ações que viabilizem alternativas técnicas viáveis para a alimentação dos animais na região. Uma das propostas lançadas  foi a utilização da Forragem Verde Hidropônica - FVH com solução alternativa de húmus de minhoca, este processo visa obter uma forragem a um custo mais baixo com o uso de tecnologias alternativas.  A solução de húmus vem substituir a solução nutritiva comercial com micros e macros nutrientes, tornando o processo mais simples e acessível para os trabalhadores.

O método convencional de cultivo em FVH usando o milho como matéria prima, surgiu no período da seca em meados de 1998, na região do Seridó, através de tecnologias adaptadas da hidroponia realizada na fazenda Sabugi, no Município de Caicó, pelo Engº Agrônomo Joaquim Dantas Teixeira, que aplicou o método de forragem hidropônica de milho no arraçoamento de vacas leiteiras. Com a escassez de forragem e o alto custo de ração na região, surgiu então a necessidade de se produzir FVH de milho por um período relativamente curso de 15 a 17 dias, para a auto-sustentação e sobrevivência dos animais. Esta prática foi largamente difundida neste período, mas encontra-se em desuso devido ao uso da solução nutritiva como já mencionado, a falta de informação sobre o processo de produção e o manejo envolvidos na aquisição deste produto.

A FVH,  tanto no método convencional como no método utilizando húmus de minhoca tem ciclo com duração de 15 a 17 dias do plantio até a colheita. Pode ser cultivado em canteiros e bandejas com dimensões variadas, no caso dos canteiros, estes devem ter a dimensão de 5 m de comprimento por 1 m de largura para facilitar o manejo,  com uma declividade de 4 a 8%, para drenagem do excesso de água e da solução de sais nutritivos, ou seja, para este canteiro padrão uma das extremidades deve ter uma altura de 25 cm e a outra deve ter necessariamente 5 cm.

Sendo assim, com o objetivo de disseminar a idéia na região de Marcelino Vieira, o escritório local organizou um canteiro para demonstração desta técnica, utilizando a solução de húmus em substituição a solução nutritiva comercial, a baixo custo, com matéria-prima de larga utilização na região. Este trabalho esta sendo acompanhado pelo Engenheiro Agrônomo Junior Barbosa da EMATER local e busca difundir esta prática alternativa para agricultores e profissionais da região. As técnicas utilizadas estão sendo reproduzidas de um trabalho científico produzido pela UFERSA e estão obedecendo os mesmos crítérios técnicos.

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